As Misteriosas Linhas de Nasca

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Em 1926, um famoso arqueólogo peruano chamado Toríbio Mejia Xespe, foi informado por camponeses sobre a presença das estranhas figuras traçadas sobre o solo desértico. Não deu muita importância na época e julgou tratar-se de estradas utilizadas pelos povos pré-incaicos em rituais religiosos.
Entretanto, há registros que estas linhas já eram conhecidas durante a época da conquista espanhola, pois figuram das crônicas de fins do século XVI de Luis de Monzón, fazendo menção que as linhas eram feitas pelos índios por causa dos Viracochas – grupo étnico minoritário descendente do mítico “homem-deus-viracocha” – que segundo a lenda veio dos céus.
Túmulo da pesquisadora Alemã Maria Reiche em Nasca – Peru
Em 1941 tomou conhecimento dos desenhos o arqueólogo americano, da Universidade de Long Island, em Nova York, Dr. Paul Kosok, que ficou extasiado com as figuras e especialmente quando notou que determinado conjunto daquelas linhas formavam um pássaro em pleno vôo e disse: “Este é o maior livro astronômico do Mundo”.
Kosok regressou em 1946 ao seu País e sugeriu à sua assistente, Maria Reiche, que se mudasse para o Peru e continuasse a estudar aqueles enigmáticos pictogramas. Durante toda a sua vida, Maria Reiche, dedicou-se àquele estudo e concluiu tratar-se de um imenso calendário astronômico, além de ser um calendário agrícola.
Em 1968, o polêmico livro de Erich Von Däniken e sua teoria que afirmava que as linhas eram sinais e pistas de aterrissagem para naves extraterrestres, transformou a cidade de Nazca em um centro de peregrinação turística, atraindo cientistas, ufólogos, esotéricos e visitantes de várias partes do Mundo.
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