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Até o mais sensato historiador há de concordar que quando se fala em “Patrimônio Histórico” a primeira coisa que vem à mente é uma edificação bem antiga que foi palco de algum evento importante ou que possuiu significância em algum contexto social. Aí logo nos lembramos dos monumentos… Bustos de políticos influentes no centro de alguma praça, uma torre que chove no centro de alguma cidade, uma casa antiga que é convertida em museu em algum canto de roça. Nada mais equivocado. Não é somente isso. Aliás, isso é apenas a ponta do iceberg.
No dia 19 de maio de 2012, aproveitando a Semana Nacional do Museu, os alunos dos Terceiros anos do Ensino Médio do Colégio Objetivo unidade 1 e 2, puderam conhecer além dos monumentos históricos de Porto Velho, a identidade e cultura de Rondônia. As atividades começaram no Mercado Central (Municipal) de Porto Velho, junto com os seus pais puderam degustar da gastronomia regional, é claro que falamos do maravilhoso café regional da cidade, como o mingau, a tapioca, o suco de cajá e muitos mais.
Depois de uma aula dos sabores da Amazônia, os alunos juntamente com os professores Aleks Palitot (historiador) e Ruzel Costa (geografia) puderam explorar o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Conhecendo de perto a história dos desbravadores que ajudaram a construir a ferrovia, somando-se o conhecimento e a valorização de nossa identidade, foi exposto aos alunos, fotografias antigas que retratavam as dificuldades que os operários enfrentaram durante a construção da ferrovia. Sentiram assim a certeza de que é muito importante a defesa pela preservação de nossa história.
Depois de uma aula dos sabores da Amazônia, os alunos juntamente com os professores Aleks Palitot (historiador) e Ruzel Costa (geografia) puderam explorar o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Conhecendo de perto a história dos desbravadores que ajudaram a construir a ferrovia, somando-se o conhecimento e a valorização de nossa identidade, foi exposto aos alunos, fotografias antigas que retratavam as dificuldades que os operários enfrentaram durante a construção da ferrovia. Sentiram assim a certeza de que é muito importante a defesa pela preservação de nossa história.
O ponto máximo da atividade foi a aula barco no Rio Madeira, onde os professores puderam explanar sobre as características culturais e geográficas do mundo ribeirinho. Conhecendo assim, os valores do beradeiro, caboclo e pescadores que sobrevivem de maneira sustentável dos recursos do rio. Dessa forma, os bens edificados de valor histórico constituem apenas uma parte da memória coletiva. A outra parte é toda construída por costumes, fazeres, formas de criar, viver e se expressar. Isso é Patrimônio Imaterial.
Depois do passeio de barco, a turma de aventureiros do Colégio Objetivo, visitaram o Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Puderam ver de perto peças antigas, móveis, ferramentas e fotos que retratam o esforço daqueles que ajudaram a construir a ferrovia, que este ano completa cem anos de inauguração. Para os alunos, ficou a grande lição de que os limites do patrimônio material e imaterial são tênues e confusos. É difícil separar aquilo que o homem cria ou constrói do processo se saber-fazer esta criação ou construção. O patrimônio é um todo complexo e rico, fruto da riqueza da humanidade.
Saber da existência não é suficiente para um historiador. O que faz a diferença é ter essa experimentação e saber como isso é real. Preservar o patrimônio imaterial é preservar a identidade cultural.