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Projeto do Shopping Popular contemplará 350 microempreendedores no novo terminal de transporte coletivo
Discutir soluções para as questões dos vendedores ambulantes instalados na Praça Jonathas Pedrosa e para os moradores de rua abrigados no antigo Terminal de Integração foi o objetivo da reunião realizada na Procuradoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado (MPE/RO), com representantes da Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), Secretaria Municipal de Transporte (Semtran) e Câmara de Dirigentes Lojista (CDL), na manhã desta segunda-Feira na capital.
“Desde sempre minha preocupação foi em relação ao abandono do Terminal e a questão humana com assaltos, furtos, uso de drogas que precisa de um olhar do poder público. Em relação aos trabalhadores instalados na Praça é necessário que se dê dignidade para que possam exercer sua atividade laboral e garantir o sustento de suas famílias, ao mesmo tempo que recuperamos espaços públicos vitais para a memoria e valorização de nossas origens”, afirmou o Professor Aleks Palitot.
Shopping Popular
O prefeito Hildon Chaves anunciou também nesta manhã o chamamento público para a construção do Shopping Popular com capacidade para 350 boxs e que contemplará ainda o terminal de embarque de ônibus de transporte coletivo.
A previsão é de que após a celebração do contrato, a obra seja entregue em um prazo de um ano, porém durante este período é necessária uma solução provisória para a problemática, enquanto se aguarda a definitiva, ressaltou Palitot.
De acordo com a Promotora Drª Flavia Shimizu, da Procuradoria de Habitação e Urbanismo o Poder Executivo deverá se responsabilizar por essa questão o quanto antes com risco de sofrer sanções penais.
Encaminhamentos
“Temos duas situações, a primeira é referente a desocupação da Praça Jonathas Pedrosa. Toda vez que realizamos fiscalizações os vereadores alteram as leis, acabando por beneficiar os ambulantes e isto não é mais possível, pois quem acaba prejudicado são os munícipes e a cidade”.
“A outra é referente ao terminal, onde precisa ser feito algo. Ou se retira aquelas pessoas e se dá o devido encaminhamento ou a prefeitura providencia a destruição do local, mas da forma que está não pode”, enfatizou a Promotora.