AGRICULTURA: “Secretarias não podem continuar juntas”, alerta Professor Aleks Palitot

Tempo de leitura: 2 minutos

Para o edil, a fusão das Secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura prejudica seriamente a produção agropecuária do município

 

Com o objetivo de discutir alternativas para a agricultura de Porto Velho, em especial a familiar é que o Professor Aleks Palitot participou na manhã desta quarta-feira (14), na Câmara Municipal de uma audiência pública realizada em atendimento ao requerimento nº 006/2018 de autoria do vereador Edésio Fernandes.

Em seu discurso, o Professor Aleks Palitot disse que a ideia de juntar as secretarias era anacrônica, retrógrada, atrasada e questionou como transformaram uma secretaria tão importante em subsecretaria.

“Somos o primeiro produtor de gado e o terceiro em piscicultura no Estado, mas não temos estradas. Ninguém precisa ensinar ao agricultor a plantar, ou o criador a cuidar de seu rebanho, o que ele necessita é de estrutura, de condições e a gestão pública precisa colaborar, pois o homem do campo está sofrendo”, afirmou Palitot.

“Saibam ainda que eu estou ao lado de vocês, assim como os colegas vereadores que são conhecedores também de que a economicidade gerada na junção das secretarias acarretou em uma redução na arrecadação e na motivação nos nossos produtores”, ressaltou o vereador. O professor lembrou ainda da questão do transporte escolar nas zonas rurais e que a péssima condições das estradas são um dos fatores desse caos.

Condições

De acordo com o Pastor Edésio, é necessário dar atenção a agricultura familiar para que ela possa crescer, gerando renda e empregos. Um fenômeno comum nos grandes centros urbanos do país é a evasão rural. “Precisamos de estrada para escoar a produção gerando condições”, ressaltou o vereador.

“Não queremos carro, nem peixe e nem dinheiro o que pedimos são estradas e condições para escoar nossa produção, pontes e asfalto é o que precisamos, estamos vendo as coisas de mal a pior e quando procuramos auxilio não conseguimos nada e os pequenos não tem financiamento, pois não tem garantias e em muitos casos nem o registro de seus lotes”, conta o agricultor Natalino Alexandro, morador da linha 27, no ramal Rio das Garças.

Também se fizeram presentes o Subsecretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, representantes de movimentos sociais, agricultores e instituições de crédito solidário.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.