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Condôminos dos projetos Minha Casa Minha Vida pedem que vereador interceda por eles por uma solução
O Professor Aleks Palitot recebeu na tarde desta segunda-feira (15), a visita de uma comissão de moradores dos empreendimentos habitacionais do Bairro Socialista integrantes do Projeto Minha Casa Minha Vida, que vieram pedir auxílio do vereador junto ao poder público para solucionar as demandas daquela população.
Segundo Palitot, “todas as reclamações pertinentes aos projetos foram ouvidas e agora iremos pedir a realização de uma audiência pública onde convocaremos as partes interessadas para esclarecer eventuais dúvidas e definir responsabilidades”.
Ângela Cardoso, síndica no Orgulho do Madeira afirma que já solicitaram ao poder público inúmeras vezes providencias para a localidade, visando a melhoria na qualidade de vida dos moradores. Para ela atitudes simples como quebra-molas, sinalização e o conserto do esgoto.
“Já fizemos pedidos de providência, já mandamos oficio, pedimos socorro da Caerd, da Prefeitura e até da Direcional, mas é eles irem lá consertar e virarem as costas e estoura tudo novamente. Todos os dias temos problemas com esgoto. E fica que nem ping pong, uma joga para o outro sem solução plausível para nos moradores. Se quisermos que alguma coisa aconteça temos que fazer por que senão não temos, lá é bomba em cima de bomba e o que queremos que eles tivessem um olhar para as quatro mil famílias que estão sem apoio e sem estrutura”, relata a sindica.
“Viemos atrás do vereador para que interceda por nós. Temos várias dificuldades lá nos empreendimentos do bairro Socialista, mas o fornecimento de água e esgoto são os mais críticos. A Caerd diz que fornece, mas não fornece, temos documentos que ela quer assumir o fornecimento, mas que devido ao contrato ela não pode” conta Alexandre Lima do Porto Madeiro 4.
Eles já foram até no Ministério Público onde explicaram a situação dos condomínios e foi gerada uma denuncia de cobrança indevida contra a Caerd que não estava fornecendo, mas passou quase um ano todo cobrando um valor dos moradores.
A Casa Alta que é a construtora, segundo os condôminos, tem um prazo de cinco anos até entregar para a Caerd a gestão do abastecimento. São 144 famílias no Porto Madeiro 4, fora os outros três empreendimentos, muita gente prejudicada. “Por isso procuramos o vereador, para intermediar junto a construtora ou a Caixa Econômica”, garante Alexandre.
Por ser um empreendimento popular, Alexandre relata ainda que há várias irregularidades como canos estourados dentro das lajes gerando infiltração e rachadura. “No tele atendimento da Caixa, o 0800 eles não atendem e não propõem solução. Queremos também redutores de velocidade para que haja mais segurança principalmente para as crianças, pois já houveram vários acidentes no local” se indigna.
Participaram da reunião representantes dos moradores dos residenciais Orgulho do Madeira, Porto Madero I, III e IV e Porto Bello II, III e IV.