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A integração de bicicletas como sistema intermodal de transporte urbano na capital é um tema amplamente discutido nas reuniões promovidas pelo Professor Aleks Palitot, Secretarias municipais e sociedade civil. O último encontro realizado na tarde desta quarta-feira (05), na Secretária Municipal de Planejamento (Sempog) serviu para traçar metas de atuação para a construção do novo plano de mobilidade urbana de Porto Velho.
Sob a coordenação da Sempog, que vem promovendo um estudo profundo para a implantação e possíveis impactos do Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho – Rede Cicloviária conta ainda com a parceria da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Rondônia (CAU/RO) e Federação de Ciclistas do Estado (Fecro).
“Estas etapas servem para a construção de um relatório que será encaminhado à Câmara de vereadores para consulta pública, por isso é tão necessária a participação da comunidade para definir os rumos da cidade nos próximos cinco, dez e quinze anos levando sempre em consideração que há uma série de itens que compõe a mobilidade urbana”, explica o Professor Aleks Palitot
Para a servidora pública Iarlei Ribeiro “é necessário observar como vamos inserir a questão da bicicleta como transporte, pois é um transporte economicamente barato, ecologicamente correto, saudável porque querendo ou não as pessoas indo e voltando de bicicleta já fazem atividade física diariamente e precisamos pensar esse espaço para que as pessoas que utilizam bicicletas não fiquem à margem do processo”, ressalta.
Considerado o grande desafio para os idealizadores do projeto, a interligação dos trechos já existentes de ciclovias já havia sido identificada há alguns anos, a solução segundo os engenheiros e arquitetos é aproveitar as artérias como a Avenida Jorge Teixeira para a criação de corredores principais de acesso aos bairros. Missão essa dada aos projetistas que já incluíram o sistema em seus desenhos.
A próxima etapa segundo Palitot é a prospecção de recursos que poderá ser alocado em parte pelo orçamento das secretárias envolvidas e outra parte por meio de emendas parlamentares. “O importante é que haja a união entre as esferas legislativas em prol de Porto Velho que ganhará um trânsito mais leve e segura com perspectivas para o futuro”, afirma o vereador.