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Para o vereador é preciso se atentar para as demandas uma vez que os passeios são tradicionais e não podem ser paralisados.
O professor Aleks Palitot recebeu na manhã desta segunda-feira (22), a visita de uma comissão representativa da Associação dos Empreendedores de Apoio ao Turismo em Embarcações e Flutuantes na Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que preocupados com a reforma do Complexo Histórico solicitaram apoio do vereador para a continuidade de sua atividade turística.
O projeto de revitalização do Complexo Histórico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, uma bandeira da campanha de vereador do Professor Aleks Palitot, já teve lançada a primeira etapa que consiste no enrocamento, a contenção de pedras feita por toda extensão frontal do complexo.
“Sempre me preocupei com a revitalização do complexo da EFMM, mas me atentando para as pessoas que dependem daquela economia. Temos o caso do artesanato, da Feira do Sol que é uma economia criativa e onde os artesãos foram instalados em frente ao pátio ferroviário. Faltou definir a permanência e como seria em relação aos donos de barcos que fazem o passeio”, conta o vereador.
Apoio
“Uma atividade turística já tradicional e que não pode ser prejudicada. Recebemos esta demanda da associação que querem uma tranquilidade para o retorno de suas atividades quando as obras finalizarem”, afirma Aleks.
Para iniciar os trabalhos a prefeitura necessitou isolar a área que era muito frequentada, principalmente por turistas, usuários dos serviços oferecidos pelas embarcações. Atualmente quatro embarcações realizam o trajeto turístico no Rio Madeira no trecho compreendido entre a barragem da UHE Santo Antônio e a ponte.
De acordo com Marcos Barroso Passos, presidente da associação, cerca de 1.600 turistas passam diariamente pelo local. São quatro viagens com média de 90 passageiros que cada embarcação realiza e nos meses de férias, esse fluxo dobra.
Economia
“A praça e o Rio Madeira são cartões postais de nossa cidade e nós somos em muitos casos o cartão de visitas. Com a reforma da praça divulgada desde a semana passada houve uma queda no fluxo de turistas. Nós vemos o projeto como positivo, é o que queremos, porém serão quase dois anos de obras e precisamos de condições para poder trabalhar durante esse tempo”, relata Marcos Barroso.
Já são quase 23 anos de atividade turística na praça e a comissão pede garantias para que possam exercer sua atividade laboral, no presente e no futuro, após concluída a reforma. “Viemos aqui pedir este apoio do Professor. Ele é conhecedor de nossa atividade, é sensível também à questão do turismo e acreditamos que ele possa nos auxiliar nesta luta por nosso direito”, afirma o presidente da Associação.
Em nota oficial, o Presidente da Fundação Cultural (Funcultural), Antônio Ocampo Fernandes que as empresas que atuam em passeios turísticos serão deslocadas para um local próximo ao porto do Cai N’Água já determinado pela Semdestur, onde será providenciada uma estrutura de acesso para o público. A nota informa ainda que já há um cadastro das empresas prestadoras de serviço.