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Na noite de terça-feira (29), o Professor Aleks Palitot acompanhado das vereadoras, Elis Regina, Ada Dantas e Cris Lopes visitaram a Unidade de Saúde Castanheira, localizado na rua Pau Ferro, Zona Sul da Capital. Durante a visita os vereadores constataram o descaso com a população. Falta de medicamentos e até água para os munícipes que procuram atendimento no posto que atualmente está sem direção.
Entregue em dezembro de 2017, a unidade recebe um grande quantitativo de pacientes principalmente por possuir um período noturno de escala de médicos, além de atender a demanda do antigo posto localizado no bairro Cohab, fechado pela Prefeitura com a abertura da nova unidade.
Seu João Neto, de 62 anos veio trazer a esposa que estava se sentindo mal a cerca de duas semanas. “Estamos indo em vários postos e ainda não conseguimos atendimento. Nos falaram que aqui tem médico à noite e viemos em busca de auxílio porque não temos como pagar um particular”, explica o autônomo que aguardava com seus dois filhos.
É o retrato da saúde na capital, postos superlotados, falta de medicamentos e profissionais, uma crise generalizada em todas as regiões e unidades da cidade. O que segundo o Professor Aleks Palitot seria uma questão de organização e gerência, um primeiro passo para a resolução da questão.
“Muitos dos pacientes que estão aqui chegaram as três horas da tarde, e nem água para beber tinha, nós pegamos a da escola de música que fica aqui do lado. Ai chega a atendente e fala que só vai atender a partir das seis e meia. Fizemos uma fila, organizamos as pessoas ai quando chega na hora de atender vem com outra conversa de que não vai porque não tem mais ficha. Desse jeito é complicado, não é justo”, se indigna Elenilza da Silva.
Servidora da Semusa, a auxiliar de enfermagem Célia Regina trabalha na unidade e conta um pouco do dia-a-dia no Castanheira. O curativo funciona, tem enfermeira e as prioridades são atendidas, mas a demanda é muito alta. Já estive no Vale do Anari, Guajará Mirim e a situação não é muito diferente. Porto Velho tem um agravante que são os remanescentes das barragens”, relata Célia.
Segundo a Auxiliar de enfermagem o posto é pequeno e pacientes do Nacional, Pantanal e outros bairros distantes que antes buscavam atendimento no Maurício Bustani agora vem para cá, pois sabem que geralmente há seis médicos que cumprem a carga horária à noite, no turno do corujão.
“O que precisamos de imediato ao meu ver, é um gestor pois estamos sem administrador há cerca de três semanas. Como profissionais, tanto eu como os colegas só queremos contribuir, fazer o nosso trabalho com dignidade, porque conhecemos esse sofrimento pelo qual a população passa”, afirma Célia.
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