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O transporte de pais e alunos para exames ainda é uma falha no atendimento da Saúde Escolar afirma o vereador
Mais uma conquista comemorada pelo vereador Professor Aleks Palitot e equipe, uma reivindicação sua, feita ainda em 2017, o retorno do Programa Saúde na Escola para atendimentos oftalmológicos, nas unidades educacionais do município está acolhendo a parcela da comunidade que mais necessita, um êxito para atual gestão e uma vitória para o vereador.
A intenção de trazer de volta o programa surgiu após uma visita em uma escola periférica da Zona Leste, onde Aleks conheceu o pequeno Kaleb. Um caso de fácil resolução que sensibilizou o vereador que foi até ao Ministério Público do Estado pedir auxílio na reativação do programa. Uma epopeia para o pequeno estudante e muitos outros da rede fundamental de ensino da capital, que culminou em um final feliz.
Na última semana o Professor Aleks Palitot foi procurado pelo diretor da Escola Bohemundo Álvares Afonso, que lhe solicitou apoio no transporte das crianças para que realizassem as consultas agendadas através do programa gerido pela Semed.
Comunidade Rural
Localizada no quilometro 10 da Estrada dos Periquitos, na Zona Rural da capital, a Bohemundo é uma escola precária que atende 59 alunos com idade entre seis e 12 anos, divididos em 4 salas. Na direção da unidade educacional há cerca de um ano e meio, Raimundo Botelho, Diretor da unidade, vem sendo reconhecido e acolhido pela comunidade por sua postura humanista perante seus alunos.
O diretor relata que o professor em sala de aula é quem primeiro constata o problema oftalmológico do aluno. Ele faz o diagnóstico e a direção comunica a Secretaria, que envia uma equipe para o diagnóstico final. A Semed, através do Programa Saúde na Escola, disponibilizou guias de atendimento oftalmológico para os alunos identificados, que são de famílias carentes e que precisam do atendimento.
“Com esta assistência a aprendizagem destes alunos irá melhorar, a partir do uso de óculos. Esta é a primeira vez que participo deste tipo de ação e nos empenhamos ao máximo por estes alunos. Graças ao apoio do Professor Aleks Palitot que disponibilizou uma van, conseguimos hoje trazer estas crianças para consulta, uma vez que os pais não tem como se deslocar”, explica o diretor.
Problemas Oftalmológicos
“Há cerca de dois anos que minha filha vinha sofrendo com irritações nos olhos e dificuldades na visão. Eu marquei consulta pelo SUS e nunca me retornaram. Ela me falava que tinha muitas dificuldades para enxergar as tarefas no quadro” conta Michele Romanini, que mora na Zona Rural de Porto Velho.
Quem identificou primeiro o problema, segundo a mãe, foi o professor da pequena Luziemily de 10 anos, que conversou com os pais e falou que iria conseguir esta consulta. “Eu como mãe fico feliz, porque como mãe sei da dificuldade que ela tem”, afirma Michele.
A mãe do Ueslei Henrique, de 6 anos conta que não percebeu que o filho tinha dificuldade, “foi a direção da escola que nos chamou e falou que ele precisaria fazer um exame. O Professor Raimundo marcou conosco, falou que tinha conseguido transporte inclusive e eu achei bom porque se fosse depender do SUS, acho que ia era demorar muito”, relata Antônia Sandra.
Perspectivas
Ela que é dona de casa, mora da zona rural, junto com o marido, que trabalha como pedreiro e mais um filho de nove anos. A renda da família é baixa e se não fosse a assistência do Programa Saúde na Escola, ela não teria condições de arcar com despesa, o que sem dúvida comprometeria a qualidade do ensino de seu filho.
“Eu não imaginava que ele tinha esse problema e como mãe o que a gente espera é que ele seja feliz no futuro, com isso eu acho que já fica mais fácil, permitindo que ele tenha um melhor ensino podendo enxergar melhor”, conta.