SUGESTÃO DE PAUTA – Entrega velocípede da EFMM

Tempo de leitura: 3 minutos

HORÁRIO: 09hs00

LOCAL: Praça da EFMM

ENDEREÇO: Farquar c/ Sete de Setembro – Centro

CONTATOS

– VEREADOR PROFESSOR ALEKS PALITOT (Assessoria de Imprensa 9360-9381 – Romeu Noé)

– JOSÉ BISPO DE MORAIS (Presidente da ASFEMM 99276-2430)

PROPOSTA

PRODUZIR ST (MANHA) E VT (MANHA): Produzir material sobre a entrega de um velocípede para locomoção de operários e peças da EFMM.

DIRECIONAMENTO

Uma peça de valor histórico há muito esquecida nos galpões, o velocípede era utilizado para reparos na linha telefônica da EFMM como forma de locomoção rápida de trabalhadores e de peças. Através de parceria público-privada, com o apoio do vereador Professor Aleks Palitot, e da Dismonza Tintas a peça foi restaurada pela Associação dos Ferroviários que na manhã desta terça feira (10) realizará uma cerimônia de entregue da peça à comunidade portovelhense. Embora a peça seja relativamente barata em comparação ao maquinário da EFMM, tal evento possui valor simbólico de valorização de nossa cultura e resgate de nossa história.

SUGESTÕES DE IMAGENS

– Imagens EFMM, Pessoas presentes ao evento, autoridades presentes, Velocípede, Locomotiva 50, Local da placa que foi furtada (close).

PERGUNTAS

– O que representa para a comunidade de Porto Velho a entrega desse velocípede?

– Que outras ações serão realizadas em prol do acervo cultural da EFMM?

INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA

A capital, Porto Velho oficializada em 02 de outubro de 1914, mas foi criada por volta de 1907 durante a construção da Estrada de Ferro. Um grande desafio à época encarada por desbravadores que em plena floresta se incumbiram de inserir em meio a maior bacia hidrográfica do mundo a estrada de ferro da Maria Fumaça.

Localizada na margem direita do Rio Madeira, o maior afluente do Rio Amazonas, um lugar onde hoje os rios ainda governam a vida dos homens conforme canta o músico e poeta regional Bado em homenagem a EFMM.

História

“Imaginar todo este espaço tomado por uma imensidão de verde, por índios Karipunas, Karitianas, Kassupás e Parintintis do outro lado do Rio Madeira, além de seringueiros bolivianos e quilombolas. Imaginar a essência para quando então no dia primeiro de agosto de 1912, nós ouvimos o primeiro apito do trem tocar”, narra Palitot.

A máquina 12, a Coronel Church, a Beduin, esta última símbolo de resistência, que hoje se encontra no galpão 01 da EFMM, chegou em 1878 à Porto Velho vinda dos Estados Unidos, uma distância de 5.500 quilômetros através do oceano e que durante a cheia de 2014 ficou submersa, pois não a afastaram nem 500 metros para preservá-la.

“Esta talvez seja a grande lição que o passado, a história nos ensina. Se o passado é a dimensão viva do presente, nós somos a dimensão viva do futuro e como ter futuro sem ter passado? Como aquela árvore que perde as folhas em período de estiagem, mas quando chega a chuva ela novamente recupera a sua essência, pois resiste mesmo sem suas folhas porque tem raiz”, relembra o professor.

“Quer defender sua liberdade, defenda primeiro a sua identidade, porque povo sem história não é povo, é bando e como diz o hino do Estado de Rondônia nós somos destemidos pioneiros”, afirmou Palitot.

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